Os Sete Cosmos

OS SETE COSMOS por Samael Aun Weor; um ensinamento gnóstico cosmológico na forma mais objetiva, resumida e revelada.

"Bem, amigos, estamos aqui reunidos novamente, com o propósito de estudar o raio da criação. É urgente, indispensável, inadiável conhecer, de forma clara e precisa, o lugar que ocupamos no raio vivíssimo da criação. Antes de tudo, estimáveis cavalheiros, distintas damas, suplico-lhes encarecidamente seguir meu discurso com infinita paciência. Quero que os senhores saibam que existem sete cosmos, a saber:  Primeiro, Protocosmos.  Segundo, Ayocosmos. Terceiro, Macrocosmos.  Quarto, Deuterocosmos.  Quinto, Mesocosmos. Sexto, Microcosmos.  Sétimo, Tritocosmos.

 

 

 

1º - Inquestionavelmente, o primeiro é formado por múltiplos sóis espirituais, transcendentais, divinais. Muito se falou sobre o Sagrado Sol Absoluto e é óbvio que todo o sistema solar é governado por um desses espirituais sóis. Isto quer dizer que nosso jogo de mundos possui seu Sagrado Sol Absoluto solar próprio, igualmente como todos os outros sistemas solares do inalterável infinito.

 

 

2º - A segunda ordem de mundos é formada, realmente, com todos os milhões de sóis e planetas que viajam através do espaço.



3º - O terceiro jogo de mundos é formado por nossa galáxia, por esta grande Via Láctea, que tem como capital cósmica central o sol Sírio.

 

 

4º - A quarta ordem é representada por nosso sistema solar de Ors.

 

 

5º - A quinta ordem corresponde ao planeta Terra.

 

 

6º - A sexta ordem é o microcosmos homem.

 

 

7º - A sétima ordem está nos mundos infernos.

 

Ampliemos um pouco mais esta explicação. Quero que vocês, senhores e senhoras, entendam, com plena claridade, o que é realmente a primeira ordem de mundos. Sóis espirituais extraordinários, cintilantes, com infinitos esplendores no espaço. Radiantes esferas que jamais poderiam ser percebidas pelos astrônomos através de seus telescópios.

Pensai, agora, no que são os bilhões e trilhões de mundos e estrelas que povoam o espaço sem fim. 

Recordai, agora, as galáxias; qualquer destas, tomada em separado, é certamente um macrocosmos; e a nossa, a Via Láctea, não é uma exceção.

Que diremos do deuterocosmos? Inquestionavelmente, todo sistema solar, não importa a galáxia à qual pertença, seja esta de matéria ou de anti-matéria, obviamente é um deuterocosmos.

Terras do espaço são tão numerosas como as areias do imenso mar. Indubitavelmente, qualquer uma destas, todo planeta, não importa qual seja seu centro de gravitação cósmica, é, por si mesmo, um mesocosmos.

Muito se tem dito sobre o microcosmos homem. Nós enfatizamos a ideia transcendental de que cada um de nós é um autêntico e legítimo microcosmos. Não obstante, não somos os únicos habitantes do infinito; é claro que existem muitos mundos habitados. Qualquer habitante do cosmos ou dos cosmos é um autêntico microcosmos.

Por último, convém saber que dentro de todo planeta existe o reino mineral submerso com seus próprios infernos atômicos. Estes últimos sempre se acham situados no interior de qualquer massa planetária e nas infradimensões da natureza, debaixo da zona tridimensional de Euclides.

 

Entenda-se, pois, senhores e senhoras, que a primeira ordem de mundos é completamente diferente da segunda e que cada cosmos é absolutamente desigual, radicalmente distinto.

 

A primeira ordem de mundos é infinitamente divinal, inefável; não existe nela nenhum princípio mecânico; é governada pela única lei.  

A segunda ordem é inquestionavelmente controlada pelas três forças primárias que regulam e dirigem toda a criação cósmica.

A terceira ordem de mundos, nossa galáxia, qualquer galáxia do espaço sagrado, é indubitável que é controlada por seis leis.

A quarta ordem de mundos, nosso sistema solar ou qualquer sistema solar do infinito espaço, sempre é controlada por doze leis

A quinta ordem, nossa Terra ou qualquer planeta similar ao nosso, girando ao redor de qualquer sol, acha-se absolutamente controlada por 24 leis

Na sexta ordem cósmica, qualquer organismo humano encontra-se definitivamente controlado por quarenta e oito leis, e isto o vemos totalmente comprovado na célula germinal humana, constituída, como já é sabido, por quarenta e oito cromossomos*.

 

*Nota: Fala-se que o organismo humano tem 46 cromossomos, porém existem mais 2 cromossomos etéreos, invisíveis ( pertencentes a 4° dimensão ). Total: 48 cromossomos, ou seja, 24 pares de cromossomos correlacionados as 48 leis do microcosmos homem.

 

Por último, a sétima ordem de mundos está sob o controle total de noventa e seis leis. Quero que vós saibais, de forma precisa, que o número de leis, nas regiões abismais, se multiplica escandalosamente. É ostensível que o primeiro círculo dantesco está sempre sob o controle de noventa e seis leis. Entretanto, no segundo se duplica esta quantidade, dando 192 leis; no terceiro se triplica; no quarto se quadruplica; de tal forma que se pode multiplicar a quantidade de 96 x 2, x 3, x 4, x 5, x 6, x 7, x 8 e x 9 . Assim, pois, no nono círculo, multiplicando as 96 x 9, nos darão 864 leis

 

Se vós refletirdes profundamente sobre o primeiro cosmos, vereis que lá existe a mais plena liberdade, a mais absoluta felicidade, porque tudo é governado pela única lei. No segundo cosmos ainda existe a plena dita, porque é completamente controlado pelas três leis primárias de toda a criação.  Entretanto, no terceiro cosmos já se introduz um elemento mecânico, porque estas três leis primitivas divinais, dividindo-se em si mesmas, convertem-se em seis. Obviamente, neste já existe certo automatismo cósmico. Já não são as três forças únicas as que trabalham, pois estas, ao se dividirem em si mesmas, originaram o jogo mecânico de qualquer galáxia. Vejam os senhores o que é um sistema solar. É claro que, nele, já as seis leis se dividiram novamente, para se converterem em doze, aumentando a mecanicidade, o automatismo, a complicação, etc., etc. Limitemo-nos, agora, a qualquer planeta do infinito e muito especialmente ao nosso mundo terrestre. Obviamente é mais heterogêneo e complicado, porque as doze leis do sistema se converteram em vinte e quatro. Olhemos, agora, francamente, o microcosmos homem. Examinemos a célula germinal e encontraremos os quarenta e oito cromossomos, viva representação das quarenta e oito leis que controlam todo nosso corpo. Obviamente, ao se dividirem estas quarenta e oito leis em si mesmas, originam as noventa e seis do primeiro círculo dantesco. 

 

Quero, pois, que vocês, senhores e senhoras, compreendam o lugar que ocupamos no raio da criação. 

Alguém disse que inferno vem da palavra infernus, que em latim significa região inferior. Assim, enfatizou a ideia de que o lugar que nós ocupamos na região tridimensional de Euclides é o Inferno, por ser, segundo ele, o lugar inferior do cosmos. Desgraçadamente, aquele que fez tão insólita afirmação desconhecia realmente o raio da criação. Se ele tivesse tido maior informação, se estivesse estudado os sete cosmos, ter-se-ia dado conta cabal de que o lugar inferior não é este mundo físico em que vivemos, senão o sétimo cosmos, situado exatamente no interior do planeta Terra, nas infradimensões naturais, sob a zona tridimensional de Euclides." ( V.M. Samael Aun Weor  )


PERGUNTAS E RESPOSTAS

 

PERGUNTA: Mestre, deduz-se, pelo explicado anteriormente, que os mundos com mais leis são mais mecânicos e, portanto, logicamente mais densos e materiais. Isto quer dizer que os mundos infradimensionais ou infernais ocasionarão maior sofrimento e que, por esta razão, os chamamos a região das penalidades e dos castigos?

V.M. SAMAEL: Esta pergunta do auditório me parece bastante interessante e é claro que me apresso a respondê-la com o maior agrado.

Distinto senhor! Quero que saiba o senhor e que todos entendam que a maior número de leis, maior grau de mecanicidade e dor. As 96 da primeira zona infernal resultam terrivelmente dolorosas. Sem dúvida, conforme tal número de leis se multiplica em cada uma das zonas infradimensionais, também se multiplica a dor, a mecanicidade, a materialidade e o pranto.

 

PERGUNTA: Venerável Mestre! Poder-nos-ia o senhor dizer a razão pela qual relaciona o sete nas leis da criação, no organismo humano e nos mundos? É uma tradição ou é realmente uma lei?

V.M. SAMAEL: A pergunta que faz o cavalheiro merece uma resposta imediata. Quero que todos vocês, senhores e senhoras, compreendam com inteira claridade meridiana o que são as leis do três e do sete. É urgente que saibam que os cosmocratores, criadores deste universo no qual vivemos, nos movemos e temos nosso Ser, cada um, sob a direção de sua Divina Mãe Kundalini cósmica particular, trabalhou na aurora da criação, desenvolvendo no espaço as leis do três e do sete, a fim de que tudo tivesse vida em abundância. Só assim pôde existir nosso mundo. Não é pois, estranho que todo processo cósmico natural se desenvolva de acordo com as leis do três e do sete. De modo algum nos deve parecer algo insólito que tais leis se achem relacionadas no infinitamente pequeno e no infinitamente grande, no microcosmos e no macrocosmos, em tudo o que é, em tudo o que foi e em tudo o que será.

Pensemos, por um momento, nos sete chacras da espinha dorsal, nos sete mundos principais do sistema solar, nas sete rondas de que fala a Teosofia antiga e moderna, nas sete raças humanas, etc., etc., etc. Todos estes gigantescos processos setenários, toda sétupla manifestação de vida tem por base as três forças primárias: positiva, negativa e neutra. Entendido?

 

PERGUNTA: Mestre, por que, quando fala da criação dos mundos, seres ou galáxias, se expressa em termos tais como é claro, é indubitável, é óbvio, é natural, etc? Em que se baseia para dizê-lo com tal segurança?

V.M. SAMAEL: Vejo ali, no auditório, que alguém fez uma pergunta bastante interessante e sinto agrado em responder-lhe.

Senhores e senhoras! Quero que vocês saibam, de forma concreta, clara e definitiva, que existem duas classes de razão. À primeira, denominá-la-emos SUBJETIVA; à segunda qualificá-la-emos como OBJETIVA. Inquestionavelmente, a primeira tem por fundamento as percepções sensoriais externas. A segunda é diferente e só se processa de acordo com as vivências íntimas da Consciência.

É óbvio que, atrás dos termos citados pelo cavalheiro, encontra-se, realmente, os diversos funcionalismos de minha própria Consciência. Utilizo tais palavras da linguagem como veículos específicos de meus conceitos de conteúdo.

Com outras palavras, ponho certa ênfase para dizer ao cavalheiro e ao honorável auditório que me escuta o seguinte: Jamais utilizaria as palavras citadas pelo senhor, se antes não tivesse verificado, com meus poderes conscientivos, com minhas faculdades cognoscitivas transcendentais, a verdade de tudo o que estou afirmando. Gosto de usar termos precisos, com o propósito de fazer conhecer ideias exatas. Isso é tudo!

 

PERGUNTA: Venerável Mestre, segundo pude dar-me conta, o Mestre G* coloca o mundo das 96 leis na Lua. Ao contrário, o senhor afirma que essa região se encontra debaixo da epiderme do organismo planetário em que vivemos. Poderia explicar-me a razão desta divergência de conceitos?

V.M. SAMAEL: Honorável senhor! Apresso-me a dar resposta a sua pergunta. Certamente, o Mestre G pensa que o raio da criação termina na lua; e eu afirmo, de forma enfática, que este conclui nos mundos submersos, no Inferno.

A Lua é algo diferente, distintos senhores, pertence ao passado dia da criação. É um mundo morto, é um cadáver. As viagens dos astronautas a nosso satélite vieram demonstrar, de forma contundente e definitiva, o fato irrefutável de que a Lua é um mundo morto. Não sei como o Mestre G se equivocou em seus cálculos. Qualquer lua do infinito espaço é sempre um cadáver. Desafortunadamente, o Mestre G acreditou firmemente que, em nosso sistema, a Lua era um mundo novo que surgia do caos, que nascia. Num passado dia cósmico, a Lua teve vida em abundância, foi uma maravilhosa terra do espaço; porém, já morreu e num futuro haverá de desintegrar-se totalmente. Isso é tudo!

 

*Nota: O Mestre G é George Gurdjieff e que o Mestre Samael teve que corrigi-lo devido a um grave erro esotérico que cometeu. Saiba mais em:

👉  Samael faz revelações importantes sobre o grave erro de Gurdjieff sobre a serpente Kundalini ( a serpente que sobe ), pois confundiu a serpente que sobe com a serpente que desce ( o órgão kundartiguador ).

 

PERGUNTA: Querido Mestre, de acordo com o Mestre G, nosso satélite, a Lua, originou-se por um desprendimento de matéria terrestre, devido as forças magnéticas de atração tremendas, dentro das leis de gravidade, formando um mundo novo, onde seguramente ingressam as almas perdidas, para sofrer nestas regiões infradimensionais do Averno. Quer dizer, Mestre Samael, que o Mestre G chegou a esta conclusão porque suas faculdades cognoscitivas eram pobres?

V.M. SAMAEL: Escuto a pergunta do senhor e é claro que sinto prazer em responder-lhe. De modo algum quero subestimar as faculdades psíquicas do Mestre G. Obviamente cumpriu uma missão maravilhosa e seu labor é esplêndido. Não obstante, o homem tem direito de se equivocar. É possível que ele tomasse essa informação relacionada com Selene de alguma lenda, de alguma fonte, de alguma alegoria, etc., etc., etc. Em todo caso, nós afirmamos, de forma enfática, o que nos consta, o que pudemos verificar por nós mesmos, diretamente, sem menosprezar o labor de nenhum outro mestre. Que de alguma colisão entre a Terra e outro planeta tenha partido a Lua ou que ela tenha emergido do Pacífico, como sustém outro respeitável mestre, são conceitos que respeitamos, porém que nós não evidenciamos praticamente. Afirmo, de forma contundente e com certa ênfase, e me limito exclusivamente a expor, com minha razão objetiva, o que por mim mesmo pude ver, tocar e palpar. Jamais, em todo o cosmos, chegamos, a saber, que alguma lua se converta em mundo habitável. Qualquer iniciado bem desperto sabe, por experiência direta, que os mundos e as plantas e tudo o que existe, nasce, cresce, envelhece e morre. É ostensível que qualquer planeta que falece, de fato e por direito próprio, se converte num cadáver, numa lua. Nosso planeta Terra não será uma exceção e podem estar vocês seguros, senhores e senhoras, que, depois da sétima raça humana, se converterá também em uma nova lua. Sejamos, pois, exatos. Eu sou matemático na investigação e exigente na expressão. Temos métodos, sistemas e procedimentos, mediante os quais podemos e devemos pôr-nos em contanto com esses mundos infernos; então reconheceremos o realismo da Divina Comédia de Dante, que situas o inferno debaixo da epiderme do planeta Terra." ( Livro 'Sim Há Diabo, Sim Há Inferno, Sim Há Karma' - V.M. Samael Aun Weor )

 

 

"A tese dos vários firmamentos é a mesma que a dos vários infinitos. ∞ + ∞ = ∞.  As matemáticas transfinitas demonstram a crua realidade dos vários infinitos. Para além do nosso infinito perceptível com os telescópios mais potentes existe outro infinito. Escrito está que, ainda muito mais além do seguinte infinito, encontra-se outro infinito. O número total de firmamentos somente o conhece Aelohim".( V.M. Samael Aun Weor )

 

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Fonte - Gnose Samael Gnosis Gnósticos
Gnósticos da Era de Aquário
Em defesa do V.M. Samael Aun Weor


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Prática Gnóstica Revolucionária
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