As Personalidades Kalkianas
Neste tópico o Mestre Samael fala sobre as personalidades kalkianas muito comum e peculiar nesta era em que vivemos conhecida como era de Kaly Yuga ou Era de Ferro, a idade final e apocalíptica.
É numerosa a presença de tais personalidades no mundo e que criam escolas, ordens, grupos, lojas, sociedades secretas, falsas gnose, pseudo-esoterismo, pseudo-ocultismo etc. etc. Não raras vezes, tais personalidades estão estabelecidas em dogmas como o dogma da evolução, só como um exemplo, criando inúmeros outros dogmas e conceitos falsos, distorcidos e subjetivos, completamente fora da VERDADE, do que é REAL e ESSENCIAL, embutindo o pouco que nos resta de Consciência. As pessoas mais intuitivas, devotas e que ainda têm alguma coisa de consciência ativa em seu interior não se embutem tão facilmente com as narrativas e retóricas engendradas pelas personalidades kalkianas, através do intelectualismo.
Vamos colocar aqui alguns trechos descritos pelo Grande Mestre Samael Aun Weor aos seus discípulos sobre as personalidades kalkianas.
"...O conceito que as instituições pseudo-esotéricas criaram sobre a reencarnação no mundo ocidental é falso. O Senhor Krishna nunca disse que todos os seres humanos se reencarnavam. Ele disse que somente os budas, os deuses, os heróis solares, tinham direito à reencarnação. Nós, os outros, estamos submetidos à Lei do Eterno Retorno(*) de todas as coisas. Isto é claro!...
(*) Nota: Lei de Retorno é diferente de Lei de Reencarnação. Na Lei de Retorno todos voltam a nascer( retornam ) ao mundo, involuntariamente e inconscientemente, por estarem sujeitos as leis mecânicas de nascimentos e mortes, sujeitos a Lei do Karma, a Lei de Recorrência etc. A Lei de Reencarnação é só para seres que tem uma individualidade sagrada, ou seja, que chegaram algum dia ( num passado ) a encarnar o Mestre Interno, o Cristo, o Ser Divinal e que quer voltar a nascer no mundo, voluntariamente e conscientemente. À esses, que infelizmente são poucos, têm poder para escolherem a época, a data, o país, a família e o lugar que querem voltar a nascer. Atualmente, usa-se habitualmente e erroneamente a palavra reencarnação para todos os seres humanos que vem ao mundo, mas a reencarnação é uma lei ou poder que existe somente para as almas que chegaram a auto-realização íntima do Ser, que encarnaram um dia seu Mestre Interno ( Atman ) e cujas almas( bothisatwas ) não se encontrem caídas. Lembrando que Bothisatwa ( a Alma Humana do Ser Divinal ) é aquele que criou os corpos existenciais superiores do Ser, ou seja, os corpos crísticos solares ( astral, mental e causal ), somente possível pela magia sexual branca. Em outras palavras, o Ego retorna, o Ser Divinal reencarna.
"...Também nunca se disse no oriente que todos os seres humanóides possuem os corpos existenciais superiores do Ser. Porém, foi fácil para as escolas de tipo pseudo-esotérico e pseudo-ocultista fazer a humanidade crer que todo mundo já possui ditos veículos superiores. Assim, não veem eles inconveniente algum em abordar o tema do Setenário Humano com uma segurança tal que dá a impressão de realmente todos os humanóides já possuam esse conjunto de veículos.
Bom, o resultado desta espécie de morbosidade difundida pelo mundo ocidental por essas escolas de tipo subjetivo, o resultado desse ensinamento incoerente, vago e impreciso, foi a PERSONALIDADE KALKIANA, isto é, a personalidade própria desta idade de Kali Yuga.
As personalidades kalkianas são desrespeitosas e irreverentes. Este tipo de personalidade das escolas pseudo-esotéricas e pseudo-ocultistas perdeu não só o sentimento da autêntica devoção e da verdadeira religiosidade, como ainda o da veneração aos antigos patriarcas. Assim que, a humanidade podendo ser dirigida por religiões verdadeiramente sábias, degenerou-se em ridículas sabichonices formando-se assim a personalidade kalkiana.
Convém que se saiba confrontar uma personalidade kalkiana com uma personalidade esoterista autêntica. Qual é a diferença? A personalidade kalkiana está cheia de sabichonices, engarrafada no dogma da evolução, mal informada sobre a constituição interna do homem, desconhece os mistérios tântricos, teme o desenvolvimento da serpente ígnea na espinha dorsal, etc. Além do mais, o fato de estar entulhada de teorias produz nela uma sensação de auto-suficiência.
Inquestionavelmente, a personalidade kalkiana é vítima do auto-engano. Julga ter conseguido tudo quando não conseguiu nada. O pior é que perdeu o sentido de veneração, esqueceu-se da verdadeira e autêntica religiosidade e perdeu também a humildade diante do Logos Criador. Esta é a personalidade kalkiana.
Nós não podemos seguir pelo caminho das personalidades kalkianas. Não podemos aceitar esses falsos dogmas como os da evolução, os da crença de que todos os humanóides já são homens perfeitos, completos, com os corpos existenciais formados, os do temor à serpente ígnea de nossos mágicos poderes, etc. Preferimos seguir pelo caminho da autêntica sabedoria, a senda dos tantras, da dissolução do Ego e do reconhecimento de nossa própria miséria e incapacidade. Preferimos reconhecer que não somos nada, que somos tão só uns míseros gusanos do lodo. Preocupamo-nos, isso sim, por trabalhar em nós mesmos, sobre nós mesmos... Queremos a dissolução do nosso mim mesmo, do si mesmo... Usamos o inteligente poder da energia criadora. Trabalhamos na Forja dos Cíclopes que tanto assusta aos pseudo-esoteristas e pseudo-ocultistas. Estamos, pois, num caminho diferente, diverso, cem porcento revolucionário e que, no entanto, tem uma antiguidade espantosa que se perde na noite insuperável de todas as idades.
Certamente, as características da personalidade kalkiana são inconfundíveis. Destacamos sua autossuficiência, seu terrível orgulho e sua espantosa vaidade fundamentada em teorias..." ( V.M. Samael Aun Weor )
"É claro que através das percepções sensoriais externas informamos a mente. Então, ela elabora o conteúdo de seus conceitos baseando-se precisamente nos rústicos ajustamentos sensoriais. Deste ponto de vista, a razão não poderia saber nada além do que pertencesse ao mundo dos cinco sentidos, posto que o conteúdo
de seus conceitos é elaborado unicamente com esse ajustamento sensorial. Por tal motivo, a razão está circunscrita aos dados trazidos pelos sentidos e a nada mais. Portanto, que pode saber a razão subjetiva sobre os desígnios? Sobre as ideias a priori? Sobre aquilo que escapa do conteúdo dos conceitos fundamentados unicamente nas percepções sensoriais externas? Nada, não é verdade?
Existe outro tipo de razão que a personalidade kalkiana desconhece totalmente. Quero me referir de forma enfática à razão objetiva. Obviamente, esta tem por embasamento os dados da consciência e é com tais dados que funciona. Em autêntico esoterismo, a consciência se chama Zoostat.
A razão objetiva estava bem desenvolvida antes de que surgisse a época greco-romana. Os primitivos ários da primeira sub-raça da grande raça ariana que floresceu na Ásia Central tinham-na bastante desenvolvida. Possuíram-na os povos da segunda sub-raça, anterior ao período dos rishis solares.
Também desfrutaram dela os egípcios das antigas dinastias faraônicas, os babilônios, os sábios do Afeganistão, da Turquia e do Iraque. Veio a terminar praticamente com o pensamento racional grego.
Foram os gregos que, começando a jogar com a palavra, terminaram por estabelecer o raciocínio subjetivo, o qual, embasado nas percepções sensoriais externas, terminou afogando a razão objetiva e eliminando-a da face da terra. Desde então, a humanidade possui unicamente o raciocínio subjetivo, as percepções sensoriais externas, os dados trazidos pelos sentidos.
O conteúdo dos conceitos está baseado apenas nos ajustamentos sensoriais. Logo, a razão subjetiva nada pode saber sobre aquilo que escapa dos fatores antes mencionados. A razão subjetiva sensualista nada pode saber sobre o real, sobre o divino, sobre os mistérios da vida e da morte, etc. Ela é completamente ignorante de tudo aquilo que escapa do seu raio de ação que são os deficientes cinco sentidos. Inquestionavelmente, existem os poderes do coração, aquelas qualidades que estão muito além do intelecto e do seu processo meramente raciocinativo, a respeito dos quais nada sabe nem conhece a razão subjetiva sensualista.
Na sagrada terra dos Vedas, existe um velho manuscrito que diz o seguinte: Aquele que meditar no centro do coração conseguirá controle sobre o tatwa Vayu - o princípio etérico do ar - e conseguirá também os siddhis – os poderes dos santos.
Chega-me à memória nestes momentos o caso de José de Cuppertino. Dizem que ele se alçou aos ares por setenta vezes e que este feito mágico, acontecido lá por 1650, foi o motivo pelo qual foi canonizado. É indubitável que tinha desenvolvido o centro do coração. Quando um cardeal o interrogou: Bom, por que no momento em que você vai se elevar, estando em oração, solta um clamor? Ele respondeu: A pólvora quando se inflama no arcabuz estoura com grande ruído, a mesma coisa sucede no coração inflamado pelo Divino Amor." ( V.M. Samael Aun Weor )
"O coração pode se desenvolver novamente, cultivando-se a emoção superior: a música avançada dos grandes mestres, a meditação, etc. Tornando-nos mais místicos, mais profundamente devotos, vamos desenvolvendo novamente o coração. Isto é muito interessante!
Ademais, temos que chegar a saber, meus caros irmãos, a compreender, que o ser humano está dividido em duas consciências: a verdadeira e a falsa.
Quando alguém vem a este mundo, traz depositado pela natureza na Essência todos os dados que precisa para a Auto-Realização íntima do Ser. Porém, que acontece? Metem-no em escolinhas, dão-lhe uma falsa educação que para nada serve e enchem-no de inúmeros conselhos e preceitos. Enfim, no total, cria uma consciência falsa. E a verdadeira consciência, aquela onde estão depositados os dados que se precisa para seguir a senda, para seguir o caminho, para chegar a liberação do Ser? Esta fica lá no fundo e tristemente catalogada com o nome de subconsciência. Já se viu coisa mais absurda!
Nós temos de ser sinceros com nós mesmos e reconhecer que esta falsa consciência que formamos foi feita com todas essas teorias, com tudo isso que aprendemos no primário, secundário, superior, etc. Assim como também com outras tantas coisas: com o exemplo dos adultos, com os preconceitos da sociedade para a qual viemos... Esta não é, pois, a verdadeira consciência.
Devemos eliminar o que temos de falso, ou seja, esta falsa consciência que se baseia no que nos disseram, nos preceitos escolares, nas lições acadêmicas, etc. Eliminar por completo, erradicar definitivamente, essa falsa consciência para que fique somente em nós a verdadeira consciência, a consciência superlativa do Ser. Isto é o que conta!" ( V.M. Samael Aun Weor )
"Isto indica que temos de nos converter em crianças para trabalhar, voltar a ser criança, ser como pequeninos no momento de trabalhar, desprovidos de teorias... assim poremos em ação a verdadeira sabedoria.
Assim, pois, escrevi este capítulo com o propósito de que nos centremos, de que reconheçamos a situação em que estamos neste mundo... É preciso que se entenda que não vamos pelo caminho dessas escolinhas, seitas e ordens que formam a personalidade kalkiana. Somos diferentes. Isto é tudo!" ( V.M. Samael Aun Weor )
'Apareceu um tipo de gente muito curiosa, teorizadoras em cem porcento. Nós temos denominado de Personalidades Kalkianas; assim temos chamado, as que são gentes desta época de Kali Yuga. Se distingue por sua erudição, porém não possuem realmente a auto realização íntima, nem esoterismo autêntico. São gentes que têm dogmas; um deles é, por exemplo, aquele da evolução ( surgiu no fundo de escolinhas como de Allan Kardec, León Denis, etc. ). Se lermos, a fundo, a Allan Kardec, em seu livro que intitula "O Livro dos Espíritos", veremos ali o dogma da evolução. Parece que Darwin influenciou muitíssimo com sua teoria da evolução e transformação das espécies, influenciou de forma muito decisiva sobre todas estas escolas kalkianas.' ( V.M. Samael Aun Weor )
Veja Também:
Evolucionismo; uma Teoria que converteu-se em Dogma.
https://gnosesamaelgnosisgnosticos.blogspot.com/2021/09/o-mestre-samael-revela-depois-da.html
Comentário:
Cabe aqui também dizer que o conceito inventivo e mentiroso de que Demiurgo é mau ou o mal do mundo foi divulgado pelas personalidades kalkianas. Observe que Platão, Sócrates, Hermes Trismegistus e muitos outros gnósticos ( os verdadeiros ) falam sobre o Demiurgo completamente ao contrário do que afirmam os pseudo gnósticos. Vejamos:
"Desde a criação deste mundo pelo Demiurgo, não com as mãos , mas pela palavra, concebeu-o como presente..." ( Hermes Trismegistus )
"O homem, com efeito, tornou-se contemplador da obra de Deus e prostou-se maravilhado, aprendendo a conhecer o CRIADOR". ( Hermes Trismegistus )
"O Artífice Divino gerou o mundo por bondade e por amor ao bem". ( Platão ). "...com efeito, o universo é mais bela dentre as coisas que foram geradas e o artífice é a melhor das causas” (Timeu de Platão, 28b-29a)
“Ora, se este mundo ordenado é belo e se o Demiurgo é bom, é claro que ele olhou para o que é Eterno”( Platão )
Entenda que quem considera mau, maléfico ou entidade do mal o Demiurgo Deus Criador do Universo e da Vida são os PSEUDO GNÓSTICOS, mas não os GNÓSTICOS. Eles, os falsos gnósticos ( ou neognósticos ), costumam se apresentar como estudiosos e entendidos para darem definições distorcidas e mentirosas em seus livros, canais, páginas e em enciclopédias livres como wikipédia etc.
Dizer que os gnósticos se revoltaram contra o CRIADOR
é o mesmo em dizer que Jesus Cristo ( que é o maior dos gnósticos ) se revoltou contra Deus. Quem quiser acreditar em sandices intelectivas e em mentiras premeditadas é livre para isso. A pessoa é livre para acreditar no que lhe convém e apraz, porém, aqui, estamos é pelo conhecimento direto, objetivo, claro, milenário e verdadeiro ( Gnosis ) e não pelas teorias e invenções de personalidades kalkianas...
Confira mais em:
Veja também:
Ressurreição de Jesus Cristo; uma realidade para os Gnósticos, uma fantasia para os Falsos Gnósticos( fuja deles! )
https://gnosesamaelgnosisgnosticos.blogspot.com/2025/01/sobre-ressurreicao-de-cristo.html
Os Infiltrados quando no Orkut