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“Os fariseus e os escribas tomaram as CHAVES DA GNOSIS. Eles não entraram e nem deixaram entrar aqueles que queriam entrar. Vós, no entanto, sede sábios como a serpente e manso como as pombas”
( JESUS CRISTO – Evangelho de São Tomé )

""" Seguramente , cada um que receba um Mistério do Reino da Luz , irá e herdará até à região na qual recebeu MISTÉRIOS. Porém, não conhecerá a GNOSE do universo e porque é que tudo isto surgiu a menos que conheça a UNA e Única Palavra do Inefável que é a Gnose do Universo. E de novo vos digo abertamente: EU SOU A GNOSE DO UNIVERSO"""
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(Jesus Cristo em Pistis Sophia, o livro sagrado dos cristãos gnósticos primitivos)

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Em Defesa da Divina Gnosis do Cristo.

Em Defesa da Divina Gnosis do Cristo.
JESUS CRISTO, Grande Mestre Gnóstico e Chefe da Loja Branca. ---> Este blog foi feito para defender a doutrina esotérica gnóstica do Cristo ( revelada pelo Mestre Cristificado SAMAEL AUN WEOR ) contra os ataques dos adeptos da bruxaria, do ocultismo negro ( satanismo ), do pseudo gnosticismo, do pseudo ocultismo, pseudo esoterismo e do ateísmo militante e também desmentir as mentiras inventadas pelos infiltrados e extraviados. Este blog foi feito para todos os aspirantes e estudantes do Mestre Samael e do Mestre Rabolú como alerta ante as mentiras dos anti-Samael e as distorções dos infiltrados e extraviados. Leia o blog o quanto puder, antes que os inimigos do Cristo tirem da web.
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A TRANSFORMAÇÃO DAS IMPRESSÕES

A TRANSFORMAÇÃO DAS IMPRESSÕES; importante conferência do Grande Mestre Samael Aun Weor aos seus discípulos.

O Grande Mestre Samael proferiu uma conferência muito importante aos seus discípulos conhecida como Transformação das Impressões. Trata-se de um tema prático a ser também aplicado no diário viver para que não venhamos criar mais eus psicológicos ao se identificar com as impressões que nos chegam através dos sentidos. 

 

Poderíamos dizer que transformar as impressões corresponde aquela frase do Mestre Jesus que, ao ser perguntado sobre o que fazer quando nos batem na face, ele respondeu: ofereça-lhe a outra. O dar a outra face do Cristo não pode ser traduzida ao pé da letra e sim no sentido, por exemplo, de transformar as más impressões  que surgem em nosso interior e assim evitar reações mecânicas previsíveis e reações desastrosas indesejáveis. 

Vamos dar um exemplo simples para efeito de ilustração. Hoje é comum numa roda de amigos alguém nos oferecer drogas. Normalmente o jovem para ficar bem com o amigo ou com os colegas da  roda, aceita a droga, com o receio de ser menosprezado ou rejeitado pelos amigos do grupo etc. Se o indivíduo sabe transformar  esta impressão ele não aceita o bagulho e sai diplomaticamente da situação para ir em busca de outros amigos. Claro que aqueles colegas de roda poderão se sentir ofendidos e pensar o pior dele, talvez alguém grite: Papai não quer, mamãe não deixa? Risadas soarão quase que inevitavelmente, entre outras posturas ferinas que poderão haver. Observe que o indivíduo,  ao não aceitar a droga e ter ficado indiferente as palavras constrangedoras e zombeteiras, o que ele fez foi justamente dar a outra face, conforme dito por Jesus Cristo, pois NÃO REAGIU ante as galhofas e seguiu firme em sua decisão e, desta maneira, evitou-se enredar num problema maior que é começar a usar drogas, podendo-se ainda cair no vício para se tornar escravo do mesmo, como acontece com muitos jovens. No entanto, ele não se sentiu diminuído e nem humilhado porque transformou todas estas impressões, ao compreender que, por covardia, aceitamos usar drogas; ele compreendeu que é fraqueza e escravidão psicológica fumar o bagulho para não se sentir diminuído na roda ou até mesmo não ser aceito no grupo ( só como um pequeno exemplo ); compreendeu também que pegar na diamba é sustentar o tráfico que vem flagelando a humanidade pelo consumo de cada jovem, de cada indivíduo ( vide ruas de Filadélfia,  cracolândias etc ); compreendeu que não é ser amigo quem lhe oferece droga e que tragá-la é queimar neurônios torpemente; é  falar de transcendentalismo e liberdades individuais, totalmente dependente e escravo de narcóticos ( observe a contradição! ). Há aqueles que se sentem libertos, corajosos e pessoas de vanguarda por usarem drogas, sem saber todavia que são prisioneiros da psicologia de consumo; são marionetes de uma inteligência oculta com propósitos destrutivos. E existem aqueles que consomem drogas apenas socialmente ( para não se viciar ) e assim passam a consumi-las anos e quase toda a existência afirmando absurdamente não serem dependentes, com todos os seus prejuízos...

Saiba mais em: 

http://gnosesamaelgnosisgnosticos.blogspot.com.br/2016/02/mestre-rabolu-faz-revelacoes-ocultas.html

 

Veja também:

Contracultura; o que não nos contaram...

https://www.blogger.com/blog/post edit/598177705351681707/2660236629080565018

 

Toda esta COMPREENSÃO lhe fez transformar as impressões, evitando-se criar eus psicológicos, dentre eles o eu do vício.  Se não transforma-se as impressões , torna-se mais uma vítima para seguir acreditando de que usar o baseado seria normal e que "abriria" a mente e a "consciência" e todas aquelas mentiras e falácias...

 

O gnóstico ( o verdadeiro ) é um guerreiro e tem em suas mãos um escudo e uma espada. A ESPADA é a eliminação do ego pela auto-observação e petição contínua a Mãe Divina interior.  O ESCUDO é a compreensão que o faz transformar as impressões. Conforme vamos eliminando o ego pela morte em marcha, vai aumentando a compreensão sobre muitas coisas e a compreensão é o escudo que nos impede de ficar criando mais eus psicológicos.  São batalhas que se travam dentro de si mesmo. As batalhas de que fala a Bíblia são BATALHAS INTERNAS, contra si mesmo, contra uma legião de defeitos psicológicos que enfrascaram nossa CONSCIÊNCIA SOLAR. A ignorância humana tem traduzido como batalhas externas, daí as guerras "santas" em nome de Deus, de Alláh etc., porém Deus não é a ignorância...


 


A transformação das impressões não elimina o ego, apenas que impede a pessoa em criar mais eus psicológicos e/ou de fortalecê-los em seu interior, através das impressões internas não transformadas ( impressões produzidas pelo próprio ego ). Então diz o Mestre Samael: "Convém que transformemos as impressões que surgem na mente através da compreensão". Além do mais, transformando as impressões, pode-se também modificar e romper com situações perigosas que, por lei de recorrência, tendem a voltarem a acontecer nesta vida e nas próximas e isso é também TRANSFORMAÇÃO, pois se está alterando e evitando atitudes mecânicas e ruins com todas as suas consequências... Todavia, entende-se que somente desintegrando o ego pelo poder da Mãe Divina é que vai desengarrafando e libertando as partículas de consciência, gradualmente, para darmos forma a Alma. Sobre a eliminação do ego saiba mais em: 

http://gnosesamaelgnosisgnosticos.blogspot.com.br/2010/09/morte-em-marcha-do-vm-rabolu.html

 

Vamos entender melhor esta prática da transformação das impressões nas palavras do Mestre Samael Aun Weor dirigidas aos seus discípulos, através de trechos selecionados deste seu ensinamento.

 

"O assunto de hoje trata da transformação de cada um. Em práticas passadas, falamos da importância que tem a vida em si mesma e dissemos também que um homem é o que é sua vida, sendo que esta é como um filme. Ao desencarnarmos, levamo-lo para vivê-lo, de forma retrospectiva, no mundo astral e, ao retornarmos, trazemo-lo para projetá-lo outra vez na tela do mundo físico. É claro que a Lei de Recorrência existe, todos os acontecimentos repetem-se e tudo volta a recorrer tal como aconteceu somado das consequências boas ( DARMA ) e más ( KARMA ). É claro que a transformação da vida é possível, se alguém se propõe a isso de forma profunda.

 

Transformação significa que uma coisa se modifica em outra coisa diferente. É lógico que tudo é suscetível a mudanças.

Há transformações da matéria que são bem conhecidas. Ninguém poderia negar, por exemplo, que o açúcar transforma-se em álcool e que o álcool se converte em vinagre pela ação dos fermentos. Isto é transformação de uma substância molecular em outra substância molecular.

Alguém que conheça a vida química, os elementos, sabe que o rádio, por exemplo, se transforma lentamente em chumbo. Os alquimistas da Idade Média falavam da transmutação do chumbo em ouro; no entanto, nem sempre faziam alusão à questão metálica meramente física. Normalmente, queriam indicar,  com tal palavra, a transformação do chumbo da personalidade no ouro do Espírito. Assim, pois, convém que reflitamos em todas estas coisas.

Nos evangelhos, a ideia do homem terreno, que é comparado com uma semente capaz de crescimento, tem o mesmo significado, assim como o tem também a ideia de renascimento: um homem que nasce outra vez. É óbvio que se o grão não morre a planta não nasce. Em toda transformação há morte e nascimento.

 

Na Gnosis, consideramos o homem como uma fábrica de três pisos que absorve normalmente TRÊS ALIMENTOS: 


1 - O ALIMENTO COMUM, o qual corresponde ao piso inferior da fábrica; corresponde ao estômago. 

 

2 - O AR, absorvido pelos pulmões, corresponde ao segundo piso. 

 

3 - Já o terceiro alimento são as IMPRESSÕES que indubitavelmente estão associadas ao cérebro, o terceiro piso da fábrica.

 

Assim temos IMPRESSÕES-CÉREBRO, AR-PULMÕES e ALIMENTOS-ESTÔMAGO. O alimento que ingerimos sofre sucessivas transformações, isto é inquestionável." ( V.M. Samael Aun Weor )  

 

"Transformar as impressões seria magnífico. No entanto, um homem pode transformar suas impressões por si mesmo, desde que possua, naturalmente, um conhecimento básico. Há que se compreender o porquê desta necessidade! Seria magnífico transformar as impressões

 

A maioria das pessoas quando se veem no terreno da vida prática acham que este mundo físico vai lhes dar tudo o que desejam e buscam. Realmente, isso é um tremendo equívoco. A vida em si mesma, entra em nós, em nosso organismo, na forma de impressões. Ninguém conseguiria transformar sua vida se não transformasse as impressões que lhe chegam à mente.

Realmente a vida não existe como coisa externa. As pessoas que lerem estas linhas deverão refletir no que aqui está se dizendo. Estamos falando de algo muito revolucionário. Todo mundo julga que o físico é o real, porém se formos um pouco mais a fundo na questão, veremos que o que realmente estamos recebendo a cada instante, a cada momento, são impressões.

Se vemos uma pessoa que nos agrada ou desagrada, a primeira coisa que obtemos são impressões desta natureza, não é verdade? Isto não o podemos negar! A vida é uma sucessão de impressões. Ela não é como pensam os ignorantes ilustrados: uma coisa física de tipo exclusivamente materialista. 

A realidade da vida são as suas impressões!

Claro está que as ideias que estamos emitindo não são muito fáceis de serem captadas, apreendidas.

 

Uma pessoa que vemos sentada, por exemplo, numa cadeira, lá, com tal ou qual roupa de certa cor, aquela que nos cumprimenta, aquela que nos sorri, etc., é para nós realmente verdade? Porém, se meditamos profundamente em tudo isso, chegaremos à conclusão de que o real são as impressões. Elas chegam à mente através da janela dos sentidos. Se não tivéssemos os sentidos, por exemplo, olhos para ver, ouvidos para ouvir, nem boca para degustar os alimentos que o nosso organismo ingere, existiria para nós isso que se chama mundo físico? Claro que não! Absolutamente não! A vida chega-nos na forma de impressões e é aí, justamente, onde está a possibilidade de se trabalhar sobre nós mesmos.

Antes de tudo, que devemos fazer? Há que se compreender o trabalho que devemos realizar. Como poderíamos conseguir uma transformação psicológica de nós mesmos? Efetuando um trabalho sobre as impressões que estamos recebendo a cada instante, a cada momento. Este primeiro trabalho recebe o nome de PRIMEIRO CHOQUE CONSCIENTE e se relaciona com as impressões que constituem tudo o que conhecemos do mundo exterior e que estamos recebendo.

 

Se quisermos transformar o nosso aspecto psicológico, precisamos trabalhar sobre as impressões que entram em nós.

Por que chamamos o trabalho de transformação das impressões de PRIMEIRO CHOQUE CONSCIENTE? Porque o choque é algo que não poderíamos observar de forma meramente mecânica. Isso jamais poderia ser feito de maneira mecânica, precisa-se de um esforço autoconsciente.

É claro que quando se comece a compreender este trabalho, se começará a deixar de ser um homem mecânico que apenas serve aos fins da natureza, fato este que vai de encontro a Auto Realização Íntima de cada um.

Agora vocês começam a compreender o significado de tudo quanto digo. Se pensarem agora o significado de tudo quanto aqui se ensina , pela via do esforço próprio, começando pela observação de si mesmos, verão que o lado prático de todo trabalho esotérico se relaciona intimamente com a transformação das impressões e do que resulta naturalmente das mesmas.

O trabalho, por exemplo, com as reações negativas, sobre os estados de ânimo de deprimentes, sobre os casos de identificação, sobre a autoconsideração, sobre os sucessivos EUS, sobre a mentira, sobre as autojustificativas, sobre a desculpa, sobre os estados inconscientes em que nos encontramos, se relaciona em tudo com a transformação das impressões e com o que resulta dela. Convirá dizer ainda que, de certo modo, o trabalho sobre si mesmo é comparável a uma dissecação.

Há necessidade de se formar um elemento de troca no lugar de entrada das impressões. Não se esqueçam disso! Tal estado de consciência por si mesmo levará vocês ao terrível realismo da transformação das impressões. As próprias impressões, normalmente... ou supranormalmente, diríamos melhor, os levariam a uma vida melhor naquilo que a vocês naturalmente diz respeito. Já a vida não obrará mais sobre vocês como fazia antes. Vocês que começarão a pensar e compreender de uma maneira nova e isso será naturalmente o começo de sua própria transformação. Porém, enquanto sigam pensando da mesma maneira anterior, tomando a vida da mesma maneira, é claro que não haverá nenhuma mudança interna. Transformar as impressões da vida é se autotransformar. Esta forma inteiramente nova de pensar pode ser efetuada.

 

Todo este discurso está baseado exclusivamente no objetivo radical de nos transformarmos. Se alguém não se transforma, nada consegue. Naturalmente, vocês compreenderão que a vida nos obriga continuamente a reagir. Todas essas reações formam nossa vida pessoal.  Mudar a vida de alguém é realmente mudar suas próprias reações.                                                                                   A vida exterior chega-nos como meras impressões que nos obrigam incessantemente a reagir de uma forma, diríamos, estereotipada. Se as reações que constituem a nossa vida pessoal são todas de tipo negativo, então nossa vida também será negativa.

A vida consiste em uma série sucessiva de reações negativas que se dá como resposta às incessantes impressões que nos chegam à mente. Logo, nossa tarefa consiste em transformar as impressões da vida de modo que não provoquem este tipo de resposta. Mas, para consegui-lo, é necessário estar se auto-observando de instante a instante, de momento a momento. É urgente, pois, estar sempre estudando as nossas próprias impressões.

Não se pode deixar que as impressões cheguem de um modo subjetivo e mecânico. Se não as deixamos, isto equivale a começar a vida, a começar a viver mais conscientemente. Um indivíduo pode se dar ao luxo de fazer com que as impressões não cheguem mecanicamente. Ao agir assim, transforma as impressões e começa a viver conscientemente.

Este é o primeiro choque consciente porque consiste em transformar as impressões que chegam à mente no momento de sua entrada. Se se consegue transformar as impressões que chegam à mente no momento de sua entrada, magníficos resultados são obtidos, os quais beneficiam a nossa existência..." ( V.M. Samael Aun Weor )

 

"Este trabalho esotérico gnóstico deve ser levado até o ponto onde entram as impressões, do contrário as impressões serão distribuídas mecanicamente pela PESONALIDADE à lugares equivocados a fim de evocar antigas reações.

Vou tratar de simplificar isto. Tomemos o seguinte exemplo: Se jogarmos uma pedra num lago cristalino, produzem-se impressões no lago e a resposta a essas impressões causadas pela pedra são as ondas que vão do centro para a periferia. Agora, imaginem a mente como se fosse um lago. De repente, aparece a imagem de uma pessoa. Esta imagem é como a pedra do nosso exemplo. Ela chega à mente que então reage na forma de impressões.

Estas impressões foram provocadas pela imagem que chegou à mente e as reações são as respostas a tais impressões.

Se se joga uma bola contra um muro, o muro recebe as impressões. Depois vem a reação que consiste na volta da bola a quem a jogou. Bom, pode ser que não chegue diretamente, mas de qualquer jeito a bola retorna e isso é reação.

 

O mundo está formado de impressões. Por exemplo: chega-nos à mente a imagem de uma mesa através dos sentidos. Não podemos dizer que foi a mesa que chegou ou que a mesa se tenha metido em nosso cérebro. Isto é absurdo! Mas, a imagem da mesa sim está lá. Então, a mente reage imediatamente e diz: Esta é uma mesa de madeira, de metal, etc.

Há impressões que não são muito agradáveis. Por exemplo, as palavras de um insultador. Poderíamos transformar as palavras de um insultador? As palavras são como são, então o que poderíamos fazer? Transformar as impressões que tais palavras nos causam. Isto sim é possível! O ensinamento gnóstico nos ensina a cristalizar a segunda força, o Cristo em nós, mediante o postulado que diz: Há que se receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes.

No postulado anterior, está o modo de transformar as impressões produzidas em nós pelas palavras de um insultador. Receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes. Este postulado nos levará, naturalmente, à cristalização da segunda força, o Cristo, em nós. Ele fará com que o Cristo venha a tomar forma em nós.

 

Se do mundo físico só conhecemos as impressões, então o mundo físico não é propriamente tão externo quanto as pessoas julgam. Com justa razão disse Emmanuel Kant: O exterior é o interior. Se o interior é o que conta, devemos, pois, transformar o interior. As impressões são interiores, logo todos os objetos, coisas e tudo o que vemos existe em nosso interior na forma de impressões. Se não transformamos as impressões, nada mudará em nós. 

 

A luxúria, a cobiça, o orgulho, o ódio, etc., existem na nossa psique na forma de impressões que vibram incessantemente.

O resultado mecânico de tais impressões tem sido todos esses elementos inumanos que levamos dentro e que os temos chamado normalmente de eus, os quais em seu conjunto constituem o mim mesmo, o si mesmo.

Suponhamos, por exemplo, que um indivíduo vê uma mulher provocante e que não transforma essas impressões. O resultado será que essas impressões, por serem de tipo luxurioso, produzirão nele o desejo de possui-la. Tal desejo vem a ser o resultado da impressão recebida que se cristaliza, toma forma em nossa psique e se converte num agregado a mais, isto é, num elemento inumano, num novo tipo de eu luxurioso que irá se agregar à soma de elementos inumanos que em sua totalidade constituem o Ego.  Em nós existe ira, cobiça, luxúria, inveja, orgulho, preguiça e gula. 

 

IRA: Por que ira? Porque muitas impressões chegaram a nós, ao nosso interior, e nunca as transformamos. O resultado mecânico de tais impressões de ira foram os eus que agora existem e vibram em nossa psique e que constantemente nos fazem sentir coragem.

COBIÇA: Por que cobiça? Indubitavelmente, muitas coisas despertaram a cobiça em nós: o dinheiro, as jóias e outras coisas materiais de todo tipo. Essas coisas, esses objetos chegaram até nós em forma de impressões que não foram transformadas, produzindo atração pela beleza etc. Tais impressões não transformadas, converteram-se naturalmente em eus da cobiça.

LUXÚRIA: Por que luxúria? Já disse que as diferentes formas de luxúria chegaram a nós como impressões, isto é, surgiram no interior da nossa mente imagens de tipo erótico cuja reação foi a luxúria. Como quer que não transformamos essas ondas luxuriosas, esse erotismo malsão, naturalmente o resultado não se fez esperar, nasceram novos eus morbosos em nossa psique.

Assim, pois, toca-nos trabalhar hoje mesmo sobre as impressões que estão em nosso interior e sobre seus resultados mecânicos. Dentro de nós temos impressões de ira, cobiça, gula, orgulho, preguiça, luxúria, etc. Temos também dentro de nós os resultados mecânicos de tais impressões: blocos de eus brigões e

gritões que agora precisamos compreender e eliminar.

Portanto, o trabalho de nossa vida consiste em saber transformar tais impressões e também em saber eliminar os resultados mecânicos das impressões não transformadas no passado.

 

O mundo exterior propriamente não existe. O que existe são as impressões e estas são internas. Assim também as reações a tais impressões são completamente interiores. Ninguém poderia dizer que está vendo uma árvore em si mesma. Estará vendo a imagem da árvore, porém não a árvore. A coisa em si, como Emmanuel Kant a chamava, ninguém vê. Vê-se a imagem das coisas, isto é, surge em nós a impressão de uma árvore, de uma coisa... porém, são coisas internas, são da mente. Se alguém não faz as suas próprias modificações internas, o resultado não se deixa esperar: produz-se o nascimento de novos eus que vêm a escravizar ainda mais a nossa essência, a nossa consciência… e o sonho em que vivemos se intensifica ainda mais.

 

Quando alguém compreende realmente tudo o que ocorre dentro dele mesmo, relacionado com o mundo físico, que tudo não passa de impressões, compreende também a necessidade de transformar essas impressões e, ao fazê-lo, verifica-se uma transformação nele mesmo. 

 

Não há coisa que mais doa do que a calúnia ou as palavras de um insultador. Se alguém for capaz de transformar as impressões que tais palavras causam, elas ficarão sem valor algum, isto é, ficam como um cheque sem fundos. Certamente, as palavras de um insultador não têm mais valor do que aquele que o insultado lhes dá. Assim, se o insultado não lhes der valor, ficam, repito, como um cheque sem fundos. Quando alguém compreende isto, passa a transformar as impressões das palavras em algo diferente, por exemplo, em amor, em compaixão para com o insultador, etc. Naturalmente, isto é transformação! 

Assim, pois, precisamos estar transformando incessantemente as impressões. Não só as presentes e as passadas, como também as futuras.

Dentro de nós existem muitas impressões sobre as quais cometemos o erro de não transformar e muitos resultados mecânicos das mesmas, os quais são os tais eus que agora temos de desintegrar, aniquilar, a fim de que a consciência fique livre e desperta.

É indispensável que se reflita sobre o que estou dizendo. As coisas, as pessoas, não são mais do que impressões dentro de nós, dentro da nossa mente. Se transformamos essas impressões, transformamos radicalmente a nossa vida.

 

Quando em alguém há ORGULHO, este tem por embasamento a ignorância. Por exemplo, uma pessoa que se sente orgulhosa de sua posição social e de seu dinheiro. Se essa pessoa pensar um pouco, verá que sua posição social é uma questão meramente mental, que são uma série de impressões a chegar à sua mente, impressões sobre seu estado social. Quando descobrir que tal estado não é mais do que uma questão mental, ao fazer uma análise de seu real valor, dar-se-á conta de que sua posição social existe em sua mente na forma de impressões.

Tudo que o dinheiro e a posição social provocam nada mais são do que impressões externas da mente. Tão só com o fato de se compreender que são apenas impressões da mente, há transformação sobre as mesmas. Então, o orgulho, por si mesmo, cai, desmorona, nascendo em nós de forma natural a humildade.

 

Continuando com o estudo dos processos da transformação das impressões, prosseguirei acrescentando mais alguma coisa. A imagem de uma mulher luxuriosa chega à mente ou surge da mente. Tal imagem é uma impressão. Isto é óbvio! Poderíamos transformar essa impressão luxuriosa através da compreensão?

Sim, bastaria que nesse instante pensássemos que ela um dia irá morrer e que seu corpo se tornará pó no cemitério e se, com a imaginação, víssemos seu corpo se desintegrando dentro do caixão, isto seria mais do que suficiente para transformar aquela impressão luxuriosa em castidade. Agora, se não a transformamos, se somará aos outros eus da luxúria.

 

Convém que transformemos as impressões que surgem na mente através da compreensão. Resulta altamente lógico que o mundo exterior não seja tão exterior como normalmente se crê. Tudo o que nos chega do mundo é interior porque nada mais são do que impressões internas.

Ninguém poderia socar uma árvore, uma cadeira, uma casa, um palácio, uma pedra, etc., dentro de sua mente. Tudo chega à nossa mente na forma de impressões. Isso é tudo! Impressões de um mundo que chamamos externo, mas que na realidade não é tão externo como se crê. Resulta impostergável que transformemos as impressões através da COMPREENSÃO

 

Se alguém nos cumprimenta e nos elogia, como poderíamos transformar a vaidade que o adulador poderia provocar em nós? Obviamente, os elogios, as adulações, não são mais do que impressões que nos chegam à mente e esta reage na forma de vaidade.

Porém, se se transforma essas impressões, a vaidade torna-se impossível. Como se transformaria as palavras de um adulador? Mediante a compreensão. Quando alguém compreende que não é mais do que uma infinitesimal criatura num lugar qualquer do universo, transforma de fato essas impressões de louvor, de lisonja, em algo diferente, converte tais impressões no que são realmente: pó, poeira cósmica. Isto porque compreendeu a sua própria situação.

Sabemos que a galáxia em que vivemos é composta por milhões de mundos. O que é a Terra? Uma partícula de poeira no infinito. E se víssemos que somos microorganismos dessa partícula? Então, o quê?

Se compreendêssemos isso quando nos estão adulando, faríamos a transformação dessas impressões de lisonja, de adulação ou de louvor. Assim, como resultado, não reagiríamos de forma orgulhosa.

Quanto mais reflitamos nisto, mais e mais veremos a necessidade de uma transformação completa das impressões.

 

Tudo o que vemos externo é interior. Se não trabalharmos com o interior, iremos pelo caminho do erro porque não modificaremos os nossos hábitos. Se quisermos ser diferentes, temos de nos transformar integralmente e devemos começar transformando as impressões. 

 

Transformando as impressões animais e bestiais em elementos de devoção, ocorre em nós a transformação sexual, a transmutação.

Inquestionavelmente, este aspecto das impressões merece ser analisado de uma forma clara e precisa." ( V.M. Samael Aun Weor ) 

 

A PERSONALIDADE

 

Antes de entrarmos na parte final desse tema, temos que saber o que é a PERSONALIDADE.  Pode-se dizer que  a personalidade é um veículo que começa a se formar após os 6 ou 7 anos de idade e ela se forma com os hábitos, costumes, convívio com os pais e amigos da escola, com as ideias etc., e vai definindo a sua forma com as experiências da vida. A personalidade é um  veículo de expressão e de ação do ego. Em cada existência fabrica-se uma nova personalidade, de  maneira que a personalidade é apenas um veículo com ações e reações mecânicas. Além da personalidade, existe os CENTROS PSICOFISIOLÓGICOS da máquina humana que correspondem ao (1)Centro intelectual, (2)Centro Emocional, (3)Centro Motor, (4)Centro Instintivo e (5)Centro Sexual. A persononalidade costuma conduzir as impressões que nos chegam para centros errados, desencadeando uma série de erros e enganos. A personalidade não consegue transformar as impressões, somente a Essência em nosso interior. Os ensinamentos do Mestre Samael Aun Weor visa justamente transformar as impressões que nos chegam através da Essência/Consciência, pois a personalidade não serve para isso.

 

"A personalidade, que recebemos ou adquirimos, recebe as impressões da vida, mas não as transforma porque praticamente é algo morto.

Se as impressões caíssem diretamente sobre a ESSÊNCIA, é óbvio que seriam transformadas porque, de fato, ela as depositaria exatamente nos centros correspondentes da máquina humana.

 

Personalidade é o termo que se aplica a tudo aquilo que adquirimos. É claro que a personalidade traduz as impressões chegadas de todos os lados da vida de um modo limitado e praticamente estereotipado, de acordo com sua qualidade e associação." ( V.M. Samael Aun Weor )

 

 A Personalidade é uma Péssima Secretária.

 

"A este respeito, no trabalho esotérico gnóstico, se compara muitas vezes a personalidade com uma péssima secretária que está na sala de recepção e que se ocupa com todas as ideias, conceitos, preconceitos, opiniões e prejulgamentos. Dispõe de muitíssimos dicionários, enciclopédias de todo tipo, livros de referência, etc. Porém, não sabe se colocar em comunicação correta com os TRÊS CENTROS, isto é, o MENTAL, o EMOCIONAL e os CENTROS FÍSICOS ( instintivo, motor e sexual ).  Como consequência ou corolário, termina acontecendo que se põe em contato quase sempre com centros equivocados. Isto significa que as impressões que chegam são enviadas a centros indevidos, isto é, a locais que não lhes correspondem, produzindo, naturalmente, resultados enganosos.

Porei um exemplo para que me entendam melhor. Suponhamos que uma mulher atenda com muita gentileza e respeito a um cavalheiro. Claro que as impressões que ele está recebendo em sua mente são recebidas pela personalidade e esta as remete a CENTROS EQUIVOCADOS. Normalmente, as manda ao centro sexual e o cavalheiro chega a crer firmemente que a dama está enamorada dele. Logicamente, não demorará muito e ele se apressará em fazer-lhe algumas insinuações de tipo amoroso. Indubitavelmente, se aquela dama jamais teve esse tipo de preocupação pelo cavalheiro, não deixará de sentir-se, com muita razão, surpreendida. Este é o resultado da péssima recepção das impressões. Vejam vocês quão má secretária é a personalidade

 

Indiscutivelmente, a vida de um homem depende dessa secretária, a qual busca a transformação em seus livros de referência sem compreender em absoluto o que significa na realidade e em consequência o transmite sem se preocupar com o que possa ocorrer, unicamente sentindo que está cumprindo com o seu dever.

Esta é a nossa situação interior. O que importa compreender nesta alegoria é que a personalidade, que adquirimos e que devemos adquirir, começa a tomar conta da nossa vida. Inquestionavelmente, é inútil pensar que isto ocorra somente a certas e determinadas pessoas. Acontece com todos, seja lá quem for.

 

É plenamente observável que existem numerosas reações características produzidas pelas impressões que nos chegam. Infelizmente, essas reações mecânicas nos governam. É claro que cada um é governado pela sua própria vida e não importa que se chame liberal ou conservador, revolucionário ou bolchevista ou bom ou mau no sentido da palavra.

É óbvio que essas reações diante dos impactos do mundo exterior constituem a nossa própria vida. A humanidade, neste sentido, podemos afirmar de forma enfática, que é completamente mecanicista.

Qualquer um formou durante sua vida uma enorme quantidade de reações; são as experiências práticas de sua existência. É claro que toda ação produz a sua reação, ações de certo tipo, e a tais reações damos o nome de experiências.

 

O importante seria poder relaxar a mente a fim de melhor conhecer nossas ações e reações. Isto de relaxamento mental é magnífico. Deitar-se na cama ou numa cômoda poltrona e relaxar todos os músculos pacientemente. Depois, esvaziar a mente de todo tipo de pensamentos, desejos, emoções, lembranças, etc. Quando a mente está quieta, quando a mente está em silêncio, podemos conhecer melhor a nós mesmos. Em tais momentos de quietude e silêncio mental, é quando vimos a vivenciar de forma direta o cru realismo de todas as ações da vida prática.

Quando a mente se encontra em absoluto repouso, vemos toda a multidão de elementos, sub-elementos, ações, reações, desejos, paixões, etc., como algo alheio a nós mesmos, mas que aguarda o instante preciso para poder realizar seu controle sobre nós, sobre nossa personalidade. Eis aqui o motivo pelo qual vale o silêncio e a quietude da mente. Obviamente, o relaxamento do entendimento é benéfico no sentido mais completo da palavra, pois nos conduz ao auto-conhecimento individual.

 

Assim é que toda a vida, isto é, a vida exterior, o que vemos e vivemos, é para cada pessoa a sua reação às impressões que chegam do mundo físico.

É um grande erro pensar que o que é chamado vida seja uma coisa fixa, sólida, a mesma coisa para qualquer pessoa. Certamente, não há uma só pessoa que tenha as mesmas impressões que outra, no que diz respeito à vida existente no gênero humano, porque são infinitas.

 

Nossas impressões da vida são certamente a vida. É claro que podemos, se nos propomos, transformar tais impressões. Porém, como já foi dito, esta é uma ideia muito difícil de entender ou compreender devido a que o hipnotismo dos sentidos é muito poderoso.

 

A mente está enfrascada no mundo dos cinco sentidos e não atina compreender como poderia se tornar independente deles; crê firmemente que é um DEUS. Nossa vida interior, a verdadeira vida de pensamentos e sentimentos, segue sendo confusa para as nossas concepções meramente raciocinativas e intelectivas.

Não obstante, ao mesmo tempo, sabemos muito bem que o lugar onde realmente vivemos é no nosso mundo de pensamentos e sentimentos. Isto é algo que ninguém pode negar.

 

Nossas impressões são a vida e elas podem ser transformadas. Temos de aprender a transformar as nossas impressões, porém não será possível transformar coisa alguma se continuarmos apegados ao mundo dos cinco sentidos.

Como disse em meu tratado de PSICOLOGIA REVOLUCIONARIA, a experiência ensina que se o trabalho esotérico gnóstico é negativo, isso se deve a própria culpa.

Do ponto de vista sensorial, é esta ou aquela pessoa do mundo exterior, que se vê ou que se ouve com os olhos e os ouvidos, quem tem a culpa. Essa pessoa dirá por sua vez que nós é que somos os culpados. No entanto, a culpa está nas impressões que nós temos das pessoas. Muitas vezes pensamos que alguém é um

tipo perverso quando no fundo é uma mansa ovelha.

Convém muito aprender a transformar todas as impressões que tenhamos sobre a vida. Temos de aprender a receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes". ( V.M. Samael Aun Weor )

 

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Gnósticos da Era de Aquário

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Prática Gnóstica Revolucionária

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A Escravidão Psicológica

Libertar-se para ser feliz

A vida é uma escola e nela contém muitos ensinamentos para podermos nos libertar do que nos escraviza e do que nos transforma em marionetes, então temos que ir em busca do grande tesouro em nosso interior que está na CONSCIÊNCIA. O V.M. Samael Aun Weor nos ensinou muito sabiamente que é nas piores adversidades onde estão as melhores oportunidades para o autodescobrimento. Algumas pessoas pensam que para se desenvolver interiormente e chegar a liberação tem que viver reclusos em monastérios, em comunidades isoladas ou viajar para o Tibete, Índia, Turquia etc. e não é necessário nada disso, porque pode-se desenvolver em qualquer lugar que se tenha nascido.  E têm aqueles que pensam que para ser santo tem que viver num lugar santo e não é bem assim. Se fosse simples assim, Deus nos colocaria num paraíso e tudo se resolveria, mas a realidade é que transformaríamos o paraíso num inferno. O planeta Terra poderia ser um paraíso, se assim quiséssemos, mas não quisemos e, devido a isso, vai chegar ao seu fim... Veja que, a grosso modo, o nosso mundo tem tido guerras mundiais, guerras isoladas, guerras "santas", fundamentalismos, terrorismo, torturas, crueldades,  ambições desmedidas, egoísmos empedernidos,  desinformação e mentiras,  ditaduras sanguinárias, colonialismo, escravidão, materialismo selvagem, ateísmo ideológico, anarquismo, satanismo, prostituições, violentações sexuais, sexo sadomasoquista, parafilias, feitiçarias, bruxedos, magia negra, injustiças sociais, diferenças de classes, pobrezas, misérias, racismos, vícios diversos, tráficos de drogas, de armas e de crianças, corrupções, furtos, crimes de colarinho, crimes dos mais variados tipos e etc. Para mudar o mundo, o homem precisa mudar, verdadeiramente, precisa da luz de sua CONSCIÊNCIA, precisa rever conceitos sobre si mesmo e se dedicar a mudar interiormente. Se a coletividade humana muda, aonde quer que vá transforma o lugar num paraíso; até a natureza e o reino animal mudam...

A Vida é uma Escola

Na escola da vida existem muitos eventos e situações que merecem ser observados e estudados; são pequenos acontecimentos ( ofensas, discussões, indiferenças, ressentimentos, maus pensamentos, desejos etc. ) que surgem no diário viver, em nossa família, em nosso trabalho, em nossos diversos relacionamentos e em nosso mundo e que temos que ver, estudar e nos auto-observar para tirar lições e saber lidar com os mesmos. O trabalho esotérico psicológico sobre si mesmo nos torna libertos ao tomar as circunstâncias desagradáveis e agradáveis da vida como estudo, como ginásio psicológico para se auto descobrir e eliminar defeitos psicológicos que nos detém, nos escravizam e nos cegam.  Agrada-nos enganar alguém? Temos que descobrir que eu psicológico está produzindo o desejo de enganar...  Temos que entender que existe uma multiplicidade de eus psicológicos em nosso interior que necessitamos conhecer para iniciar um processo revolucionário no despertar da consciência. Para isso é a auto-observação psicológica que é uma faculdade humana inerente a consciência e que vai se desenvolvendo conforme seu uso. Na consciência está a iluminação, a compreensão e o poder de captar e experimentar verdades imperceptíveis aos sentidos ordinários... Cada eu-defeito aprisiona dentro de si mesmo uma porcentagem de consciência que precisa ser liberada com a eliminação do mesmo. Eus da cobiça têm engarrafado valores e grandezas que nos conferem humanismo e virtuosidades; eus do orgulho têm engarrafado dentro de si a verdadeira humildade, a simplicidade e a alegria de saber viver; eus da inveja têm enfrascado partículas de consciência que nos confere a satisfação pelo bem alheio, pela filantropia etc.; eus da ira tem nos tirado o estado de paz e serenidade, nos lançando à atitudes irracionais, destrutivas, odiosas e perigosas. Quantos problemas trazem à alguém a ira, a vingança, o ciúmes, o temor, a luxúria etc. Se nos identificamos com os diversos eventos da vida, cometemos muitos erros. Se alguém, devido a luxúria, se identifica, num dado momento, com uma pessoa do sexo oposto, terminará adulterando, rompendo a fidelidade com sua amada(o), já em pensamentos, para depois chegar ao adultério fatídico e o colapso da família...  Cada vez que eliminamos defeitos com a petição a Mãe Divina ( Deus-Mãe ), cristaliza dentro de nós algo de Alma: uma virtude, uma força, um condão, uma qualidade etc. Podemos ver a manifestação dos eus-defeitos em nossos pensamentos, sentimentos e em nossas ações, mas sem se justificar e sem se condenar, para apenas compreender. Temos que ter paciência no trabalho de eliminação do ego, porque são milhares de eus psicológicos que criamos durante as várias existências que já tivemos..Por isso disse Jesus Cristo: "Com paciência possuireis vossas almas"....  O ego engarrafou nossa alma; o ego é um fardo, cria muitos problemas e gera muitos conflitos, complicações, sofrimentos, decepções e também produz karma e podemos nos libertar de tudo isso para saber o que é felicidade e produzir felicidade ao mundo.  

"Precisamos nos converter em criaturas diferentes, criaturas felizes, seres ditosos; temos direito à felicidade. Se não nos esforçamos como iremos mudar? De que maneira? Eis aqui o grave da questão. A coisa mais importante é não se identificar com as circunstâncias da existência. A vida é como um filme. Ela é de fato um filme que tem um princípio e um fim. Diferentes cenas vão passando pela tela da mente e o grande erro consiste em nos identificar com essas cenas. Por que? Porque passam. Simplesmente porque passam. São cenas de um grande filme que no fim termina." ( V.M. Samael Aun Weor )

"Precisamos aproveitar as circunstâncias para a observação e o estudo de nós mesmos. Em vez de ficar identificado com uma circunstância desagradável, estude-se a si mesmo. Tenho ira? Tenho ciúmes? Sinto ódio? Que estou sentindo nesse momento diante disso que está me acontecendo? Eis como se aproveita o eu, sabendo não se identificar, sabendo tirar partido de tudo. Não se esqueçam de que as piores adversidades nos oferecem as melhores oportunidades para o AUTODESCOBRIMENTO. Quando alguém se identifica com as circunstâncias desagradáveis comete erros, complica a vida e cria problemas." ( V.M. Samael Aun Weor )

"Se alguém as magoa com uma palavra dura, reagem com violência. A todos agrada-lhes complicar a existência. Quanto mais se reaja com violência, pior, mais dura se põe a questão, mais trabalhoso se põe tudo. Aproveitemos as circunstâncias desagradáveis da vida para o autodescobrimento. Assim saberemos que tipos de defeitos psicológicos possuímos. Tenhamos a vida como um ginásio psicológico. Se assim procedermos poderemos nos autodescobrir." ( V.M. Samael Aun Weor )


A ESCRAVIDÃO PSICOLÓGICA

"Não resta a menor dúvida de que estamos no limiar de uma terceira conflagração mundial. Por isto, escrevemos este livro intitulado A REVOLUÇÃO DA DIALÉTICA.
Os tempos mudaram e estamos iniciando uma Nova Era por entre o augusto troar do pensamento. Agora precisamos de uma ética revolucionária baseada em uma psicologia revolucionária.
Sem uma ética fundamental, as melhores fórmulas sociais e econômicas ficam reduzidas a poeira. É impossível que o indivíduo se transforme se não se preocupa com a dissolução do eu. A escravidão psicológica destrói a convivência. Depender psicologicamente de alguém é escravidão. Se nossa maneira de pensar, sentir e obrar depende da maneira de pensar, sentir e obrar daquelas pessoas que convivem conosco, então estamos escravizados.  

Constantemente, recebemos cartas de muita gente desejosa de dissolver o eu, porém queixam-se da mulher, dos filhos, do irmão, da família, do marido, do patrão, etc. Essas pessoas exigem condições para dissolver o eu, querem comodidades para aniquilar o Ego, reclamam magnífica conduta daqueles que com eles convivem.
O mais gracioso de tudo isto é que essas pobres pessoas buscam as mais variadas evasivas: querem fugir, abandonar o lar, o trabalho, etc. – dizem que – para se realizarem a fundo.
Pobre gente... seus adorados tormentos são seus amos. Naturalmente, essas pessoas não aprenderam a ser livres, sua conduta depende da conduta alheia.

Se queremos seguir a senda da castidade e aspiramos a que primeiro a mulher seja casta, então estamos fracassados. Se queremos deixar de ser bêbados, porém nos afligimos quando nos oferecem o copo por causa daquilo que dirão ou porque a recusa possa incomodar nossos amigos, então jamais deixaremos de ser bêbados.
Se queremos deixar de ser coléricos, irascíveis, iracundos, furiosos, porém como primeira condição exigimos que aqueles que convivem conosco sejam amáveis e serenos e que nada façam que nos irrite, estamos bem fracassados, sim, porque eles não são santos e a qualquer momento acabarão com as nossas boas intenções.
Se queremos dissolver o eu, precisamos ser livres. Quem depender da conduta alheia não poderá dissolver o eu. Temos de ter nossa própria conduta e não depender de ninguém. Nossos pensamentos, sentimentos e ações devem fluir independentemente de dentro para fora.

As piores dificuldades nos oferecem as melhores oportunidades. No passado, existiram sábios rodeados de todo tipo de comodidade; sem dificuldades de espécie alguma. Esses sábios, querendo aniquilar o eu, tiveram de criar situações difíceis para si mesmos. Nas situações difíceis, temos oportunidades formidáveis para estudar nossos impulsos internos e externos, nossos pensamentos, sentimentos, ações... nossas reações, volições, etc.

A convivência é um espelho de corpo inteiro onde podemos nos ver tal como somos e não como aparentemente somos. A convivência é uma maravilha. Se estivermos bem atentos, poderemos descobrir a cada instante nossos defeitos mais secretos. Eles afloram, saltam fora, quando menos esperamos.

Conhecemos muitas pessoas que diziam: Eu não tenho mais ira… e à menor provocação trovejavam e faiscavam. Outros dizem: Eu não sinto mais ciúmes... porém basta um sorriso do cônjuge a qualquer vizinho ou vizinha para os seus rostos se tornarem verdes de ciúmes.

As pessoas protestam contra as dificuldades que a convivência lhes oferece. Não querem se dar conta de que essas dificuldades, precisamente elas, estão lhe brindando todas as oportunidades necessárias para a dissolução do eu. A convivência é uma escola formidável. O livro dessa escola tem muitos tomos, o livro dessa escola é o eu.

Necessitamos ser livres de verdade se é que realmente queremos dissolver o eu. Não é livre quem depende da conduta alheia. Só aquele que se faz livre de verdade sabe o que é o amor. O escravo não sabe o que é o verdadeiro amor. Se somos escravos do pensar, do sentir e do fazer dos demais, nunca saberemos o que é o amor.  O amor nasce em nós quando acabamos com a escravidão psicológica. Temos de compreender profundamente e em todos os terrenos da mente esse complicado mecanismo da escravidão psicológica.

Existem muitas formas de escravidão psicológica. É necessário estudar-se todas elas se é que realmente queremos dissolver o eu.
Existe escravidão psicológica não só no interno como também no externo. Existe a escravidão íntima, a secreta, a oculta, da qual não suspeitamos sequer remotamente.
O escravo pensa que ama quando na verdade só está temendo. O escravo não sabe o que é o verdadeiro amor.
A mulher que teme a seu marido, pensa que o adora quando na verdade só o está temendo. O marido que teme a sua mulher, pensa que a ama quando na realidade o que acontece é que a teme. Pode ser que tema que se vá com outro, que seu caráter se torne azedo, que o recuse sexualmente, etc.
O trabalhador que teme ao patrão pensa que o ama, que o respeita, que vela por seus interesses, etc. Nenhum escravo psicológico sabe o que é amor; a escravidão psicológica é incompatível com o amor.

Existem duas espécies de conduta: a primeira é a que vem de fora para dentro e a segunda é a que sai de dentro para fora. A primeira é o resultado da escravidão psicológica e se origina por reação. Nos pegam e pegamos, nos insultam e respondemos com grosserias... O segundo tipo de conduta é melhor, é o tipo de conduta daquele que já não é escravo, daquele que nada mais tem que ver com o pensar, o sentir e o fazer dos demais. Tal tipo de conduta é independente, é conduta reta e justa. Se nos pegam, respondemos abençoando. Se nos insultam, guardamos silêncio. Se querem nos embriagar, não bebemos ainda que nossos amigos se aborreçam, etc. Agora, nossos leitores compreenderão porque a liberdade psicológica traz isso que se chama amor". ( V.M. Samael Aun Weor )

O que você precisa saber , DESDE JÁ, para iniciar um trabalho de despertar da consciência solar:
 



Como eliminar seus defeitos psicológicos 
( em morte em marcha ):
É Deus ( Deus-Mãe ) quem tem o poder de eliminar defeitos psicológicos, e que são muitos, para ir liberando gradualmente sua consciência engarrafada nos mesmos:
Técnicas para o Desdobramento Astral 
As Técnicas Corretas:

NOTA: A Gnose de Samael jamais utilizou termos como Sonhos Lúcidos e  não tem ligação alguma com a viagem astral de mentalistas e projeciologistas e muito menos com a viagem astral mediúnica etc. Quem utiliza estas terminologias são os pseudo-ocultistas e demais infiltrados que fingem serem gnósticos de Samael e que são muitos. "Sonho Lúcido" não tem nada a ver com o verdadeiro Desdobramento Astral que é um despertar da consciência na dimensão astral superior.

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A Mente e o Medo

 A Mente e o Medo

Neste tópico vamos falar um pouco sobre a mente e o medo, nas palavras do Grande Mestre Samael Aun Weor.  Vamos colocar aqui apenas alguma coisa, porque sobre a mente tem muito o que dizer...

 

"...A mente humana deve se libertar do medo e dos apetites. A mente humana deve se libertar das ânsias de acumulação, dos apegos, dos ódios, dos egoísmos, das violências, etc.

A mente humana deve se libertar dos processos do raciocínio que dividem a mente no batalhar das antíteses.

A mente dividida pelo deprimente processo de opção não pode servir de instrumento ao ÍNTIMO.

Há que se trocar o processo de raciocinar pela beleza da COMPREENSÃO.

O processo da escolha conceitual divide a mente e dá nascimento à ação errada e ao esforço inútil. O desejo e os apetites são travas para a mente. Essas travas conduzem o homem a toda espécie de erros cujo resultado é o karma.

O medo faz surgir na mente o desejo de segurança. O desejo de segurança escraviza a vontade convertendo-a numa prisioneira de auto-barreiras definitivas; dentro delas escondem-se todas as misérias humanas". ( V.M. Samael Aun Weor )


"Por medo os homens matam-se. Por medo armam-se as nações e se lançam à guerra. Por medo desconfiam uns dos outros. Por medo existe a espionagem e a perversidade. Por medo à vida existem os ladrões e as prostitutas. Por medo fogem os aspirantes, afastam-se do caminho real. As fronteiras, papéis e documentos de toda a espécie que criam obstáculos ao transitar das pessoas, devem-se ao medo. O medo é a causa de milhares de conflitos pessoais e coletivos" ( V.M. Samael Aun Weor )

 

"O medo conduz os homens a violência, ao ódio, à exploração, etc. A mente dos homens vive de prisão em prisão. Cada escola, cada religião, cada conceito errado, cada preconceito, cada desejo, cada opinião, etc., é uma prisão.

A mente humana deve aprender a fluir serenamente, de forma integral, sem o doloroso processo dos raciocínios que a dividem com o batalhar das antíteses.

A mente deve se tornar como uma criança para que possa servir de instrumento ao Íntimo. Devemos viver sempre no presente porque a vida é tão somente um instante eterno.

Devemos nos libertar de toda espécie de preconceitos e desejos. Devemos nos mover unicamente sob os impulsos do Íntimo. A cobiça, a ira e a luxúria têm sua guarida na mente. A cobiça, a ira e a luxúria levam as almas ao Avitchi". ( V.M. Samael Aun Weor )


Comentário: Aqui cabe esclarecer que, quando o Mestre Samael fala em "cada religião", está se referindo as instituições religiosas com seus dogmas inventados pelos homens e não a religião como doutrina. 

 

"Quando o batalhar do pensamento termina, nasce a intuição e termina o medo. A intuição dissolve os problemas por mais difíceis que sejam" ( V.M. Samael Aun Weor )

 

"Os filhos da intuição, qual águias rebeldes, elevam−se altaneiras até as grandes verdades inefáveis, livres do medo, das ânsias de acumulação, livres de seitas..."

"A mente do intuitivo só atua sob a direção do Íntimo e dele resulta a reta ação, o reto pensar e o reto sentir"( V.M. Samael Aun Weor )

 

Comentário: Os eus psicológicos em nosso interior usam a mente para projetar fantasias, ilusões, suposições diversas, criar teorias, conceitos confusos e irreais, tramas enganosos, pseudo clarividências, pseudo sapiências, falsas doutrinas etc. e também para servir aos seus desejos, cometendo muitos erros, equívocos e graves delitos. No trabalho de revolução da consciência a mente passa a estar mais a serviço da Essência, da Consciência e de Átman ( o Íntimo, o Mestre interno ). Na intuição e no silêncio da mente é onde estão as melhores  saídas e as respostas provenientes do Íntimo...  A passagem bíblica aquela do Cristo montado no burrico entrando em Jerusalém, tem um significado mais profundo que significa dizer que o Cristo Íntimo tem total domínio sobre a mente, ou seja, Ele está sobre a mente e muito além da mente. 



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