O mistério do SANTO GRAAL
por Samael Aun Weor
Diz a lenda dos séculos, e isto o sabem os divinos e os humanos, que Abraão celebrou a Unção Gnóstica com a repartição do pão e do vinho na presença de Melquisedeque.
Não é demais afirmar que então Abraão entregou a Melquisedeque os dízimos e primícias, tal como está escrito no livro da lei.
Abraão recebeu das mãos de Melquisedeque o Santo Graal. Muito mais tarde no tempo, este Cálice foi dar no templo de Jerusalém.
Não há dúvida de que a rainha de Sabá serviu de mediadora para este fato. Ela se apresentou ante o rei Salomão com o Santo Graal e, depois de submetê-lo a rigorosas provas, fez-lhe a entrega de tão preciosa jóia.
O Grande Kabir Jesus bebeu nesse cálice na cerimônia sagrada da última ceia, tal como está escrito nos quatro evangelhos.
José de Arimatéia encheu o cálice com o sangue que emanava das feridas do Adorável no Monte das Caveiras.
Quando a polícia romana invadiu a morada do citado senador não achou esta preciosa jóia. O senador romano não só escondeu a tão preciosa jóia, como também, ademais, junto com ela, guardou sob a terra a lança de Longinus com a qual o centurião romano ferira o costado do Senhor.
José de Arimatéia foi encerrado numa horrível prisão, porque não quis entregar o Santo Graal. Quando o referido senador saiu do cárcere, dirigiu-se para Roma, portando o Santo Graal. Ao chegar em Roma, José de Arimatéia encontrou Nero em perseguição aos cristãos e foi-se pelas margens do mediterrâneo.
Uma noite, em sonho, apareceu-lhe um anjo e lhe disse: “Este cálice tem um grande poder, porque nele se encontra o sangue do redentor do mundo”. José de Arimatéia, obedecendo às ordens do anjo, enterrou o cálice num templo localizado em Montserrat, na Catalunha, Espanha.
Com o tempo, tal cálice fez-se invisível, junto com o templo e parte da montanha. O Santo Graal é o vaso de Hermes, a taça de Salomão, a urna preciosa de todos os templos de mistérios.
Na Arca da Aliança não faltava nunca o Santo Graal, na forma da taça ou gômor, dentro da qual se encontrava depositado o Maná do deserto. O Santo Graal alegorizava, em forma enfática, o Yoni feminino; dentro desta santa taça está o néctar da imortalidade, o “soma” dos místicos, a suprema bebida dos Deuses Santos.
O Cristo Vermelho bebe do Santo Graal na hora suprema da cristificação; assim está escrito no Evangelho do Senhor.
Nunca falta o Santo Graal no altar do templo. Obviamente, o sacerdote deve beber o vinho nas taças deliciosas de Sukra e de Manti. Os Deuses imortais alimentam-se com a bebida contida na taça santa; aqueles que odeiam a bendita taça blasfemam contra o Espírito Santo.
O Super-Homen deve alimentar-se com o néctar da imortalidade contido no cálice divinal do templo. A Transmutação da Energia Criadora é fundamental quando se quer beber no vaso santo. O Cristo Vermelho, sempre revolucionário, sempre rebelde, sempre heróico, sempre triunfante, brinda pelos deuses, bebendo no cálice de ouro.
Levantai bem vossa taça e cuidai de não verter nem sequer uma gota do precioso vinho. Recordai que nosso lema-divisa é “THELEMA” ( Vontade ).
Do fundo do cálice, simbólica figura do órgão sexual feminino, brotam chamas que resplandecem no rosto incendiado do Super-Homem.
Os Deuses inefáveis de todas as galáxias bebem sempre da bebida da imortalidade no cálice eterno. O frio lunar produz involuções no tempo. É necessário beber do vinho sagrado da luz no vaso santo da alquimia.
A púrpura dos reis sagrados, a coroa real e o ouro flamígero só é para o Cristo Vermelho. O Senhor do Raio e do Trovão empunha, em sua destra, o Santo Graal e bebe o vinho de ouro para alimentar-se..." ( Samael Aun Weor )
Neste trecho de texto, o grande mestre cristão gnóstico Samael Aun Weor diz que nossa divisa é THELEMA, ou seja, é a VONTADE QUE SE NECESSITA TER PARA NÃO CHEGAR
AO ORGASMO E A EJACULAÇÃO SEMINAL, JAMAIS. Este é o significado esotérico da milenária palavra
thelema ( do grego thelema = vontade ). Beber do cálice de ouro
significa não
chegar ao orgasmo, não ejacular as águas seminais da vida para que seus
vapores subam pelos canais etéricos IDA e PINGALA que percorrem a coluna vertebral até encher ( seminizar ) o cérebro, símbolo também do cálice.
Não se deve chegar a ejaculação, nem por dentro, nem por fora , nem para os lados e nem em parte alguma e muito menos periodicamente, para quem não quer fracassar no trabalho esotérico gnóstico.
Na magia sexual branca, que é a verdadeira magia sexual, não
existe nada desta conversa de orgasmo espiritual, orgasmo místico, orgasmo seco
etc. Falamos assim para que não haja evasivas de nenhuma espécie. A não
ejaculação seminal é o verdadeiro TANTRA e a verdadeira MAGIA SEXUAL ensinada desde as tradições antigas, há milênios. Este é o caminho do Cristo Vermelho, o
caminho do Super-Homem. No passado remoto a humanidade lemuriana, quando do surgimento de Eva ( a mulher ) unido a Adão ( homem ) como casais, somente se praticava magia sexual. Não existia o celibato, a fornicação, a magia sexual negra etc. Estes seres, antes do acontecimento fatídico no Éden ( narrado pela Bíblia Sagrada ) , se tornaram divinos e transformaram-se em DEUSES.
A bebida da imortalidade ou vinho da santa alquimia é a TRANSMUTAÇÃO que deve haver, quando a substância líquida sexual se transforme em ENERGIA CRIADORA e isso só é possível durante o conúbio sexual amoroso entre homem e mulher. "A TRANSMUTAÇÃO DA ENERGIA CRIADORA é fundamental quando se quer beber no vaso santo", diz o Mestre Samael. A substância sexual TRANSMUTADA em energia que sobe pelos canais etéricos vertebrais é o néctar da vida, a bebida dos deuses santos.
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Os Infiltrados quando no Orkut